O presídio de Buí, projetado para abrigar 110 mulheres, atualmente acomoda mais de 260, revelando uma situação de superlotação alarmante. Imagens mostradas durante uma transmissão ao vivo por Marcos Leandro expuseram as celas lotadas e os corredores abarrotados de detentas.
Dentre as prisioneiras, há uma acusada de canibalismo, rememorando o chocante caso de um trio envolvido em rituais macabros.
Canibalismo e Crimes Chocantes
O trio, composto por duas mulheres e um homem, chocou o país ao ser acusado de matar pessoas em rituais e utilizar carne humana em salgados, como coxinhas e empadas, para vender ao público. Esses crimes ocorreram entre 2008 e 2012, e os acusados foram condenados em 2014.
Atualmente, dois membros desse grupo cumprem pena no presídio de Buí, onde as condições precárias são evidentes.
A Situação de Deolane no Presídio
Deolane, uma advogada com curso superior, também está no presídio de Buí. Conforme o estatuto da OAB, ela teria direito a uma cela especial, separada das demais detentas.
No entanto, há dúvidas sobre a existência dessa cela diferenciada no presídio. Caso não exista, ela poderá dividir espaço com outras detentas que também possuam curso superior.
Direito à Cela Especial
O estatuto da OAB garante que advogados presos tenham direito a uma cela especial, separada das demais detentas.
No entanto, a questão que permanece é se esse direito será garantido para Deolane em um presídio que já enfrenta graves problemas de superlotação.
Marcos Leandro sugere que ela, ao menos, possa dividir cela com outras presas de nível superior.
Desdobramentos Legais
Além da questão sobre onde Deolane ficará, a defesa já deve estar trabalhando em um pedido de retratação no Tribunal de Justiça de Pernambuco.
Enquanto aguardam essa decisão, as condições do presídio e o impacto de crimes passados, como o caso dos canibais, continuam a chocar o público.
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