Desde 2022, as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo têm enfrentado um aumento expressivo nos casos de Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos.
A doença, que até agora contabilizou 3.800 notificações e 1.266 casos confirmados apenas na capital carioca, tem sido motivo de grande preocupação para as autoridades de saúde.
A rápida disseminação da Mpox coloca essas duas capitais brasileiras entre as mais afetadas do país, exigindo uma resposta coordenada para conter a propagação do vírus.
Transmissão e Sintomas da Mpox
A Mpox é uma doença viral que se espalha principalmente por meio do contato direto com a pele ou lesões infectadas.
No Rio de Janeiro, as regiões mais impactadas incluem a Zona Sul, Barra da Tijuca, Jacarepaguá e o Centro, áreas onde a concentração de casos tem sido maior. Além do contato com a pele, a transmissão pode ocorrer por gotículas respiratórias, especialmente durante contatos próximos e prolongados, como em conversas ou em locais fechados.
O compartilhamento de objetos contaminados, como roupas e lençóis, também é uma forma comum de transmissão.
Os sintomas da Mpox são variados, começando geralmente com febre, dores de cabeça, dores musculares e cansaço. Em seguida, surgem as erupções cutâneas, que podem se espalhar por todo o corpo, passando por várias fases até formarem crostas que eventualmente caem. Outros sinais incluem linfonodos inchados (ínguas), calafrios e uma sensação geral de fraqueza.
Durante o período de 2 a 4 semanas em que a doença evolui, é essencial que os infectados se mantenham em isolamento para evitar novas infecções.
Prevenção e Cuidados
Para prevenir a Mpox, é importante evitar o contato próximo com pessoas infectadas e objetos potencialmente contaminados, além de adotar rigorosas práticas de higiene, como lavar as mãos frequentemente. A vacinação pode ser recomendada para pessoas em grupos de alto risco, o que ajuda a reduzir a probabilidade de transmissão e complicações graves.
O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, reforçou a importância do isolamento e do acompanhamento médico.
Segundo ele, “identificar e isolar o paciente infectado, além de manter a higienização constante das mãos, são algumas das principais formas de prevenir a transmissão da Mpox.” Essas medidas são fundamentais, especialmente em cidades como Rio e São Paulo, onde o número de casos continua a crescer.
Conscientização e Resposta das Autoridades
Embora a maioria dos casos de Mpox tenha uma evolução para quadros leves a moderados, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a doença como uma emergência de saúde pública de interesse global, devido ao seu impacto significativo em várias regiões.
Isso reforça a necessidade de conscientização entre a população e de uma resposta eficaz por parte das autoridades de saúde para conter a propagação do vírus.
A situação nas grandes capitais brasileiras exige que as pessoas estejam atentas aos sinais da doença e busquem atendimento médico ao perceberem sintomas, garantindo assim a proteção individual e coletiva.
A combinação de prevenção, conscientização e acompanhamento médico é essencial para que Rio de Janeiro e São Paulo possam enfrentar e controlar essa nova ameaça de saúde pública.
Os comentários estão fechados, mas trackbacks E pingbacks estão abertos.