CHOCANTE: Idosa Morre Após Retirada De Feto Que Ela Carregava Há 56 Anos. ‘Ela Tinha Medo De Ir Ao Médico… Ver Mais

Daniela Almeida Vera, uma idosa de 81 anos, faleceu em circunstâncias trágicas após uma intervenção cirúrgica para a retirada de um feto calcificado que carregava em seu abdômen há mais de meio século. Sua morte, ocorrida no Hospital Regional de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, trouxe à luz as complexidades culturais e médicas que influenciaram sua jornada.

Medo e Cultura: A Resistência ao Tratamento Médico

Daniela, pertencente à comunidade indígena, tinha um receio profundo de visitas médicas e procedimentos diagnósticos.

Esse medo, combinado com uma preferência por métodos de tratamento alternativos, atrasou significativamente a descoberta de sua condição.

Sua filha, Rosely Almeida, relata que a mãe frequentemente reclamava de dores abdominais, mas resistia à ideia de buscar auxílio médico tradicional.

Este aspecto cultural, enraizado nas tradições indígenas e na desconfiança dos métodos modernos de tratamento, desempenhou um papel crucial no desenrolar dos eventos.

Descoberta e Procedimento Cirúrgico

Foi apenas após uma tomografia 3D, realizada devido à persistência das dores, que a presença de um “bebê de pedra” foi detectada — um fenômeno raro conhecido como litopédio, que ocorre quando um feto em desenvolvimento morre e, em seguida, calcifica fora do útero.

Especialistas indicam que o feto permaneceu no abdômen de Daniela por 56 anos, desde sua última gravidez. A cirurgia de retirada, embora necessária, resultou em complicações que levaram Daniela a uma UTI, onde ela sucumbiu a uma infecção generalizada.

Luto e Legado

A perda de Daniela deixa uma família enlutada, que agora enfrenta o desafio de superar a morte da matriarca, que deixa para trás sete filhos e 40 netos.

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